Introdução: quando Deus é usado para justificar a morte
Ao longo da história bíblica, aprendemos que Deus é Senhor da vida, não da morte arbitrária. Jesus foi claro:
“Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (João 10:10).
Entretanto, o mundo contemporâneo assiste à ascensão de uma ideologia que invoca o nome de Deus para matar, subjugar e espalhar terror: o islamismo radical. Paralelamente, cresce de forma alarmante uma nova onda de antissemitismo, muitas vezes tolerada ou relativizada pelas elites culturais do Ocidente.
Este artigo é um chamado ao discernimento espiritual, à análise bíblica e à vigilância profética.
Islamismo radical não é fé — é ideologia de dominação
A Bíblia nos ensina a “provar os espíritos” (1 João 4:1). Nem toda manifestação religiosa procede de Deus.
O islamismo radical não deve ser confundido com muçulmanos comuns, mas entendido como uma ideologia político-religiosa totalitária, que:
- Une religião, Estado e lei em um sistema opressor;
- Rejeita liberdade religiosa e pluralismo;
- Legitima a violência como dever espiritual.
Seu objetivo não é convivência, mas submissão total.
Um “deus” moldado para o ódio e a morte
Nas Escrituras, Deus se revela como justo, santo e misericordioso. Já no radicalismo islâmico, Deus é apresentado como:
- Um comandante de guerra permanente;
- Um legitimador de atentados;
- Um juiz que recompensa o assassinato.
Essa imagem não reflete o Deus Criador, mas um ídolo ideológico, criado à semelhança da ambição humana pelo poder.
Jesus advertiu:
“Todo reino dividido contra si mesmo é devastado” (Mateus 12:25).
Uma fé que produz ódio, terror e morte revela sua verdadeira raiz.
O choque inevitável com o mundo moderno
O mundo moderno, apesar de suas falhas, é sustentado por valores que confrontam diretamente o radicalismo:
- Liberdade de consciência;
- Dignidade da mulher;
- Direitos individuais;
- Separação entre fé e poder estatal.
Por isso, o islamismo radical não se adapta — ele confronta, infiltra-se e corrói. Onde não governa pela força, tenta dominar pelo medo, pela pressão cultural ou pela vitimização estratégica.
Antissemitismo: o ódio contra o povo da aliança
Um dos frutos mais visíveis desse radicalismo é o renascimento do antissemitismo global.
A Bíblia é clara:
“Abençoarei os que te abençoarem” (Gênesis 12:3).
Hoje, o ódio contra judeus reaparece disfarçado de discurso político, mas seus efeitos são os mesmos:
- Ataques a sinagogas;
- Judeus perseguidos em universidades;
- Justificativas para violência contra civis israelenses.
Criticar políticas é legítimo. Demonizar um povo é pecado, é injustiça e é rebelião contra Deus.
O silêncio do Ocidente e a cegueira espiritual
Talvez o aspecto mais grave seja o silêncio — ou a cumplicidade — de líderes políticos, acadêmicos e culturais.
Por medo de cancelamento ou acusação de intolerância, muitos:
- Relativizam o terrorismo;
- Justificam o injustificável;
- Ignoram vítimas quando elas são judeus ou cristãos.
A Bíblia alerta:
“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem chamam mal” (Isaías 5:20).
Esse silêncio não promove paz. Ele abre espaço para a barbárie.
Uma leitura escatológica: sinais dos tempos?
Para o cristão atento às Escrituras, esses acontecimentos ecoam alertas proféticos:
- Crescente ódio a Israel;
- Confusão moral global;
- Religião usada como ferramenta de poder;
- Perseguição seletiva aos valores judaico-cristãos.
Jesus advertiu que, nos últimos dias, o amor de muitos esfriaria e o engano se multiplicaria (Mateus 24).
Não se trata de alarmismo, mas de vigilância espiritual.
Conclusão: discernimento, coragem e fidelidade à verdade
O cristão não é chamado ao ódio, mas também não é chamado à ingenuidade.
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